O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, concedeu ao presidente da Direcção Nacional da ADFA, Manuel Lopes Dias, a Medalha Cruz de São Jorge, Primeira Classe. A cerimónia de imposição da insígnia teve lugar no Estado-Maior-General das Forças Armadas, em Lisboa, hoje, dia 16 de Junho, durante a manhã. O presidente da Associação foi acompanhado de sua esposa, D. Maria José, e do vice-presidente da DN, António Garcia Miranda.
No Despacho de concessão refere-se que o presidente da ADFA “revelou elevada competência técnico-profissional, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, bem patentes na forma abnegada, sabedora e exigente como tem prestado auxílio a tantos dos nossos que, por terem servido a Pátria, necessitam do apoio da ADFA, contribuindo, de forma notável, para o prestígio das Forças Armadas”.
Salienta-se ainda que “no exercício das suas exigentes funções, o coronel Manuel Lopes Dias tem procurado fortalecer o papel da ADFA, como entidade representativa dos deficientes militares e tem diligenciado, incessantemente, a reivindicação e o desenvolvimento de condições sociais, económicas, culturais, morais e profissionais, que contribuam para a resolução de relevantes questões dos seus associados para o pleno exercício da cidadania”.
É ainda referido que “a sua acção, em nome da ADFA, tem vindo a contemplar a reintegração social dos deficientes das Forças Armadas, promovendo, fomentando e apoiando actividades de ordem educacional, cultural, profissional e desportiva, bem como todas aquelas que sensibilizem a comunidade em geral, para a realidade das pessoas com deficiência, num contributo relevante para reconhecer e dignificar os que serviram e os que querem continuar a servir Portugal e as Forças Armadas”.
O presidente da ADFA é elogiado como “militar muito exigente consigo próprio, frontal e determinado, de confirmado valor, humano e intelectual”, que “sabe aglutinar os muitos colaboradores e associados das diversas delegações e núcleos da ADFA, para que, assim, seja prestado o melhor apoio aos deficientes das Forças Armadas, quer na defesa dos seus interesses e direitos, quer na criação de condições tendentes à preservação da sua qualidade de vida”.
Considerando que “as suas relevantes qualidades pessoais, dedicação, eficácia na actuação e espírito solidário se reflectem, muito distintamente, nos serviços notáveis prestados pela ADFA, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas Portuguesas”, o Almirante António Silva Ribeiro condecorou o presidente da DN com a Medalha Cruz de São Jorge, Primeira Classe.
Medalha Cruz de São Jorge
A Medalha Cruz de São Jorge é uma medalha militar portuguesa, criada em 22 de Dezembro de 2000, que se destina a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas, de acordo com o Regulamento da Medalha Militar (Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro).
Aplica-se o seguinte critério de atribuição à concessão da medalha: 1.ª Classe – oficial general e capitão-de-mar-e-guerra ou coronel; 2.ª Classe – capitão-de-fragata ou tenente-coronel e capitão-tenente ou major; 3.ª Classe – outros oficiais e sargento-mor; 4.ª Classe – outros sargentos e praças.