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Data de Fundação - 7 de março de 1975

Contactos

Quintal de S. Marcos Nº 19 R/C 6000-146 Castelo Branco
Telefone: 272341201
Telemóvel: 918675108
Endereço electrónico: secretaria.castelobranco@adfa.org.pt

Serviços prestados

Informações e apoio no preenchimento de documentação diversa, IRS.
- Atendimento presencial e telefónico (sócios e não sócios).
- Apoio aos associados.
• Emissão/renovação de cartões (ADM, deficientes militares, galp/frota).
• Preenchimento de impressos.
• Declarações IRS via online.
•Informações,
•Pedidos de Informação relativos a processos em tramitação.
- Venda de material de dinamização (medalhas, livros, canecas, galhardetes, etc.).
- Emissão/renovação de licenças desportivas.
- Emissão e renovação de assinatura do Jornal ELO (assinantes, não associados).
Horário de expediente: Todos os dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h30

Número de Associados que representa

300 (efetivos e pendentes)

Concelhos abrangidos na área de influência da Delegação

Esta Delegação abrange todos os Concelhos do Distrito de Castelo Branco, parte do Distrito de da Guarda, Portalegre, Coimbra e Santarém.

Observações

A Delegação encontra-se sediada num edifício cedido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, inaugurado no dia 11 de março de 2006.

Acerca da cidade de Castelo Branco

Bordados de Castelo Branco

De inspiração oriental, as colchas de Castelo Branco são conhecidas, pelo menos, a partir de meados do século XVI. De constituição semelhante ás colchas de Toledo e de Guadalupe, foram durante séculos a dignidade do enxoval de qualquer noiva desta região, fosse ela plebeia ou nobre. Bordadas com fio de seda em pano de linho, os seus elementos decorativos têm simbologia singular. Assim, a albarrada representa o lar e a árvore da vida; os pássaros juntos os desposados, quando não estão representados por simbólicos bonecos; os encadeados, a cadeia indestrutível do matrimónio; os cravos representam o Homem, e as rosas a Mulher; os lírios, a Virtude; os corações, o Amor; as gavinhas, a Amizade; a hera, a firme afeição; os jasmins, a virtude da castidade; as romãs e as pinhas, a solidariedade e união da família; os frangos e os galaripos, a prole bendita; e os lagartos, os amuletos da felicidade tão desejada. Encontram-se em exposição e fabrico no Museu Tavares Proença Júnior e loja da Vila, Rua da Misericórdia - Castelo Branco.

Calçadas

Na linha da secular tradição portuguesa, os passeios da cidade apresentam calçadas originais. Os calceteiros ligados à Câmara Municipal adaptaram a sua arte de trabalhar a pedra de basalto e calcário, os motivos decorativos das célebres colchas de Castelo Branco. São os bordados em pedra. A arte sob os nossos pés.

Jardim do Paço

O Jardim anexo ao antigo Paço Episcopal foi mandado construir em 1725 pelo Bispo da Guarda, D. João de Mendonça.
Este Jardim em diversos planos, com seus lagos, cascatas, repuxos, escadarias e estatuária, estão datados numa peanha da estátua do Precursor e na cascata chamada de Moisés ( 1726), edificada para ornamentação e irrigação, com seus aquedutos para distribuição das águas. Este logradouro que o Bispo D. Vicente aformoseou em 1782 "é um terreno quadrangular, com 1450 metros quadrados, dominado por balcões e varandas providas de guardas de barras de ferro com elegantes e espaçados balaústres de cantaria. No seu quadrilongo principal há cinco lagos com bordaduras de cantaria em curvas caprichosas e vistosos jogos de água;
Canteiros de buxo com graciosos desenhos onde predominam as volutas; buxos recortados, de grande porte, com formas paralelipipédicas que outrora eram curvilíneas, e uma profusão de estátuas talhadas no granito regional e dispersas pelos canteiros. È notável o lago grande, com 34metros de comprimento, 11.50 m de largura e 4 metros de profundidade, situado num socalco elevado acima do plano dos canteiros e que era outrora abastecido pela cascata de Moisés, com água fornecida por duas noras que existiam no olival anexo. São também dignos de nota o Jardim Alagado ou tanque floreado com curvas sinuosas e alegretes de flores intercalados, tendo no centro um repuxo de cantaria formado por três golfinhos entrelaçados e sobrepujados por uma coroa; e o Lago das Coroas, grande tanque de cantaria, situado num balcão avarandado e onde existiam três repuxos iguais aos do Jardim Alagado, donde lhe proveiro o nome. Os repuxos do Lago das Coroas foram reconstituídos em 1939, por haverem desaparecido os primitivos".
Na escadaria dos Reis vêem-se as estátuas de todos os nossos monarcas, desde o Conde D. Henrique até D. José I, com a circunstância curiosa de serem de menor tamanho do Cardeal Rei e dos Filipe. O facto de o último Rei aqui representado ser D. José, faz-nos supor que esta galeria fosse obra do 1º Bispo de Castelo Branco, Dr. Fr. José de Jesus Maria Caetano ( 1771 – 1782 ). Espalhadas profusamente pelos Jardins, numerosas outras estátuas representam os Novíssimos do Homem, as virtudes Cardiais, as Virtudes Teologais, os Signos do Zodíaco, as cinco partes do Mundo, as Estações do Ano, os Evangelistas, os Doutores da Igreja, os Apóstolos, e outras alegorias mais.


Breve descrição de Castelo Branco

Quem visita Castelo Branco pode observar duas áreas distintas: a antiga vila medieval, com as suas ruas estreitas e íngremes e onde se podem ainda admirar muitas portadas manuelinas, e uma grande zona moderna, característica de uma cidade em desenvolvimento.

Castelo Branco ergue-se na encosta de um monte que domina uma região planáltica; daí a sua função histórica como fortaleza defensiva de que é testemunha o castelo, de onde se avista um panorama que vai até à fronteira e às vertentes da Gardunha, vendo-se ainda o curso superior do Tejo.

Porém, a maior atracção da cidade é o extraordinário Jardim do Paço, criado no século XVIII pelo bispo João de Mendonça. De desenho formal, a sua singularidade reside nas abundantes estátuas de granito que surgem entre as alamedas de buxo, ladeando escadarias ou mirando-se nas águas do lago; de estilo barroco, representam apóstolos e santos, monarcas, leões, os signos do Zodíaco...

Vale também a pena visitar o Paço Episcopal, que agora aloja o Museu Proença Júnior (peças arqueológicas, tapeçarias do séc. XVI, etc.), o Museu de Arte Sacra, o belo Cruzeiro de S. João (quinhentista) e toda a parte velha.

Em termos gastronómicos, o queijo da região é conhecido, e no que se refere ao artesanato destacam-se as famosas colchas de Castelo Branco, trabalhos artísticos feitos com fio de seda natural sobre fundo de linho caseiro e cujos motivos apresentam uma simbologia própria.