A ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Carreias, esteve na Sede Nacional da ADFA, acompanhada pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Lopes Pires, e da secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, presidindo ao evento de celebração dos 30 anos da Inauguração da Sede Nacional, no dia 20 de Novembro último.
A ADFA está a celebrar os seus 50 anos de existência, e nesta Segunda-feira evocou a festa que, em 19 de Novembro de 1993, juntou associados, dirigentes, entidades públicas e muitos convidados, na cerimónia de inauguração da Sede Nacional, presidida pelo então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva.
O evento incluiu a inauguração de uma Exposição Fotográfica referente aos 30 anos da Inauguração da Sede Nacional da ADFA, seguida de uma visita às instalações da Sede Nacional e a inauguração, pela ministra da Defesa Nacional, do Arquivo Definitivo da ADFA “Repositório de Memórias. Um contributo para a história de Portugal”.
Realizou-se também uma Mesa Redonda alusiva à efeméride, no Auditório Jorge Maurício, que contou com as intervenções do presidente da DN, José Nuno Santa Clara Gomes, da ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Carreiras, com o testemunho de José Paulo Arruda, filho do antigo presidente José Arruda, e com as alocuções dos antigos governantes António Figueiredo Lopes e Eugénio Ramos e do vice-presidente da DN, Artur Vilares. A moderação da Mesa Redonda coube ao tesoureiro da DN, Cândido Patuleia Mendes.
O evento foi encerrado pelos secretários de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, e da Defesa Nacional, Carlos Lopes Pires, seguindo-se um Porto de Honra, servido aos convidados no Restaurante da Sede Nacional.
Evocar a história
Na sequência da imperiosa necessidade da saída da ADFA do Palácio da Independência, sua Sede inicial, no Largo de S. Domingos, em Lisboa, conseguida a cedência do terreno, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, garantida a preparação do mesmo, pelo Exército, materializada pelo Regimento de Engenharia da Pontinha, e assegurado o correspondente financiamento, em proporções iguais, pelos Ministérios da Defesa Nacional e do Emprego e Segurança Social, iniciaram-se as obras, em 14 de Maio de 1989, o que, em laboração constante, permitiu a inauguração do edifício em 19 de Novembro de 1993.
“Trinta anos depois, este edifício não perdeu as suas capacidades de funcionalidade, mobilidade e convívio, e constitui ainda um oásis para os deficientes das Forças Armadas, tal como para todas as entidades e elementos da comunidade envolvente que o visitam”, referiu a Direcção Nacional, em comunicado emitido na ocasião.
Também nesta semana, o Jornal ELO completa 49 anos de publicação ininterrupta, como “elo de ligação” dos Associados com o todo associativo. Nasceu da determinação e irreverência da ADFA, na defesa intransigente dos inalienáveis direitos dos deficientes das Forças Armadas, no dia 23 de Novembro de 1974, naquela que foi a primeira manifestação nacional de pessoas com deficiência em Portugal.
No próximo dia 24 de Novembro, após uma visita à Exposição Fotográfica, no Átrio da Sede Nacional, terá lugar um Colóquio sobre a forma como a Comunicação Social tratou os temas relacionados com a Guerra Colonial, com o escritor João de Melo e com o presidente da DN, seguindo-se uma Sessão Musical, com a “Orquestra de Cordofones do INATEL”.
Não perca, na próxima edição do ELO, os pormenores deste evento!
RV