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Data da fundação – 9 de Julho de 2001
Inaugurado a 23 de Abril de 1999 pelo presidente da camara de Vila Nova de Famalicão, Agostinho Fernandes.

Contactos

Sede: Alameda Sá Carneiro C.C. de Transportes sala 1 4760-038 Vila Nova de Famalicão
Instalações do Museu: Lago Discout Pavilhão 35A 4760-727 Ribeirão Vila Nova de Famalicão
Telefone – 252217998
email– museuguerracolonial@adfa.org.pt

Serviços prestados

Recolha, organização e preservação de fontes documentais e iconográficas, investigação e estudo, centro de documentação e digitação documental, visitas guiadas ao museu, organização e dinamização de palestras e conferências no museu e fora do museu, apresentação de livros, participação na rede de museus de Vila Nova de Famalicão, itinerância da exposição “Guerra Colonial uma história por contar” quando solicitada.

Descrição do espólio museológico
  • Documentos militares secretos, confidenciais e outros;
  • Bibliografia geral; Diários pessoais, de companhia e de capelães;
  • Correspondência de Guerra;
  • Mapas de ação militar, processos de morte e de ferido;
  • Processos de prisioneiros de guerra; relatórios de ação psicológica e social;
  • Depoimentos de guerra, álbuns e fotografias;
  • Imagens e filmes; arte africana; iconografia relacionada com a alimentação, tabagismo, transporte, fardamento, armamento, álcool;
  • Recordações da guerra;
  • Documentos avulsos e objetos e documentos que pertenceram aos movimentos de libertação. Recursos utilizados na guerra: um helicóptero alouette, equipamento de um piloto, paraquedas de travagem de aviões, sinalizador de acidente, cadeira de emergência de avião, material fixo e móvel de comunicação, um teleprocessador, uma central cripto, uma máquina de impressão, material de apoio médico, viaturas militares, equipamento usado pelos paraquedistas, máquina de costura usada nos aquartelamentos e armamento e munições usadas pelas tropas portuguesas e pelos movimentos de libertação.
Funcionamento e requisição da exposição itinerante

Através de um pedido dirigido à Direção do Museu. A saída da exposição carece de uma taxa que cobre custos de deslocação da mesma. Requer um espaço adequado pois é composta de 32 painéis e 6 a 8 expositores e manequins.

Parcerias

Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Associação dos Deficientes das Forças Armadas, Externato Infante D. Henrique/Alfacoop de Ruílhe em Braga, Associação do Museu da Guerra Colonial, Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão, Delegação dos Deficientes das Forças Aramadas de Vila Nova de Famalicão e do Porto, protocolos com o Exército e Força Aérea Portuguesa, bem como, colaboração com o Museu Militar do Porto e ainda, mecenas do Museu.

Outras informações

O MGC é único no seu conteúdo e metodologia (baseado na história oral). Tem representado o País no mesmo e no estrangeiro em congressos e conferências em instituições privadas e públicas com grande destaque as ações levadas a cabo nas escolas portuguesas e delegações da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA).

História do Museu

A génese deste projeto remonta ao ano de 1989 e teve o seu início num trabalho pedagógico/didático a que se chamou “ Guerra Colonial, uma história por contar”. Este foi realizado por professores e alunos do Externato Infante D. Henrique de Ruílhe, Braga e desenvolveu-se em várias freguesias dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Braga e Barcelos e tinha por objetivo fazer o levantamento e a recolha do espólio dos combatentes utilizando a metodologia da história oral. Como resultado recuperámos aquilo a que chamamos “o Baú da Guerra” que depois de aberto forneceu-nos fontes importantíssimas para o estudo do combatente português na guerra colonial. Assim, recuperaram-se e ordenaram-se vários documentos tais como: processos de morte e de ferido, correspondência, diários pessoais e de companhia, documentos de ação social e psicológica, relatos e processos confidenciais, objetos de arte, fotografias, objetos religiosos, bibliografia e documentos vários, enfim um manancial de fontes que nos permitem organizar o itinerário do combatente português na guerra colonial.

Em 1992, estabeleceu-se a parceria de colaboração entre o Externato Infante D. Henrique e a Delegação dos Deficientes das Forças Armadas de Vila Nova de Famalicão com a finalidade de iniciar novos ciclos de trabalho mútuo e de estudos regionais que permitiram a criação da exposição “Guerra colonial, uma história por contar” bem como lançar as bases para o “ Museu da Guerra Colonial”.

Para dar resposta às várias solicitações de “preservar, estudar e divulgar”, em Maio de 1998,a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, A Delegação da ADFA de Vila Nova de Famalicão e a sua Direção Nacional e o Externato Infante D. Henrique, celebraram entre si um protocolo de colaboração que serviu de ato solene e formal para a criação do Museu Guerra Colonial de Vila Nova de Famalicão. As finalidades foram definidas claramente: a recolha, a preservação e divulgação de fontes e estudos, a reformulação técnica da exposição permanente do museu, a constituição de um centro documental e o alargamento a novos estudos e parcerias.

O Museu está organizado segundo temas que assentam naquilo a que chamamos “o itinerário do combatente na guerra colonial” e tem um perfil pedagógico de informação histórica e cultural para as gerações do pós guerra e para o público em geral com a intenção de preencher uma lacuna sobre este período recente da História de Portugal.

Os conteúdos dos diferentes temas contêm materiais escritos e iconográficos recolhidos desde 1989.