Missão renovada gera expetativa
“Os deficientes militares são a parte mais frágil da Família Militar e da Condição Militar”. Foi esta a mensagem que a ADFA deixou, no dia 21 de fevereiro, ao novo presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, tenente-general Fernando Campos Serafino, no final da cerimónia em que tomou posse, perante o ministro da Defesa Nacional, no Salão Nobre do Ministério, em Lisboa.
A ADFA, representada pelo presidente da DN, Manuel Lopes Dias, e pelo vice-presidente António Garcia Miranda, sublinhou a importância do IASFA para o pleno exercício dos direitos dos deficientes das Forças Armadas, acrescentando que “a missão do IASFA, agora renovada, gera grande expetativa junto dos que tudo deram pela Pátria e que hoje sofrem as mazelas desse sacrifício”.
Tendo ouvido o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmar que o IASFA é um “desafio”, a Associação tem bem presente que, de acordo com a sua Lei Orgânica, o IASFA deve “garantir e promover a ação social complementar e gerir os sistemas de assistência na doença aos militares das Forças Armadas”.
O presidente da ADFA evidenciou a expetativa que este novo ciclo do IASFA representa para os deficientes militares e para a Associação, sublinhando que os militares feridos na Guerra Colonial e ao serviço das Forças Armadas são credores de uma dívida de Portugal, devendo ser reparados moral e materialmente pelo sacrifício sofrido em armas.
A cerimónia contou com a presença da secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, dos chefes dos três Ramos das Forças Armadas, dos representantes das associações de militares e de antigos combatente e de muitos dirigentes do Ministério da Defesa Nacional.