A ADFA participou em mais uma edição da Marcha Pela Paz, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, em parceria com a Liga dos Combatentes, no dia 24 de Setembro último.
A iniciativa evocou o Dia Internacional da Paz, 21 de Setembro, e, nas suas intervenções, os presidentes da Liga dos Combatentes, Joaquim Chito Rodrigues, e da ADFA, Nuno Santa Clara Gomes, realçaram a necessidade urgente de cessar o conflito russo-ucraniano, cujos efeitos atingem já toda a Europa. Afirmaram ainda a intenção de que a edição de 2023 da Marcha Pela Paz seja mais divulgada e participada, uma vez que se trata de uma iniciativa que a todos congrega em torno dos ideais de solidariedade e cooperação pela Paz mundial entre os povos, na promoção da Liberdade, da Cidadania e da Democracia.
Leia mais sobre este evento na edição de Setembro/Outubro do ELO!
FOTOGRAFIAS RAFAEL VICENTE/ELO/ADFA
Mensagem do Secretário-Geral da ONU
A paz é uma busca nobre e necessária e o único caminho prático para um mundo melhor e mais justo para todas as pessoas.
No entanto, em muitos lugares, em muitos contextos, falhamos na causa da Paz.
O tema do Dia Internacional da Paz deste ano – “Acabar com o Racismo. Construir a Paz”. – lembra-nos as muitas maneiras pelas quais o racismo envenena os corações e as mentes das pessoas e corrói a Paz que todos buscamos.
O racismo rouba as pessoas dos seus direitos e dignidade. Inflama as desigualdades e a desconfiança. E separa as pessoas, num momento em que deveríamos unir-nos, como família humana, para reparar o nosso mundo fracturado.
Em vez de lutarmos uns contra os outros, devemos trabalhar para derrotar os nossos verdadeiros inimigos: o racismo, a pobreza, a desigualdade, o conflito, a crise climática e a pandemia de COVID-19.
Devemos derrubar as estruturas que sustentam o racismo e levantar os movimentos de direitos humanos em todos os lugares.
E devemos abafar as vozes cruéis do discurso de ódio com um clamor unido e sustentado pela verdade, compreensão e respeito mútuo.
Neste dia importante, um tempo para observar 24 horas de não-violência e cessar-fogo, renovamos o nosso apelo para que todas as pessoas façam mais do que depor as armas.
Apelamos para reafirmar os laços de solidariedade que compartilhamos como seres humanos e para que se dediquem à construção de um mundo melhor e mais pacífico.
António Guterres
Secretary-General’s message 2022
Peace is a noble and necessary pursuit, and the only practical pathway to a better, fairer world for all people.
Yet in too many places, in too many contexts, we are failing the cause of peace.
The theme of this year’s International Day of Peace — “End Racism. Build Peace.” — reminds us of the many ways racism poisons people’s hearts and minds and erodes the peace we all seek.
Racism robs people of their rights and dignity. It inflames inequalities and mistrust. And it pushes people apart, at a time when we should be coming together, as one human family, to repair our fractured world.
Instead of fighting each other, we should be working to defeat our true enemies: racism, poverty, inequality, conflict, the climate crisis and the COVID-19 pandemic.
We should tear down structures that sustain racism, and lift up human rights movements everywhere.
And we should drown out the vicious voices of hate speech with a united and sustained cry for truth, understanding and mutual respect.
On this important day, a time to observe 24 hours of non-violence and cease-fire, we renew our call for all people to do more than lay down their weapons.
We call on them to re-affirm the bonds of solidarity we share as human beings and get down to the business of building a better, more peaceful world.
António Guterres