Audiência com secretário de Estado da Defesa Nacional – DL 503/99
Aberta mais uma janela de compromisso político para que “ninguém fique para trás”
As próximas eleições “terão lugar no dia 20 de outubro e os associados de Coimbra têm que acorrer a este ato eleitoral para que uma afluência massiva demonstre como todos estamos atentos e empenhados no apoio aos nossos dirigentes, e que isso seja interpretado pelo Poder político e pela sociedade civil como um sinal de força e de determinação”, anunciou José Solles Girão, presidente da Delegação de Coimbra da ADFA, na celebração do 44.º aniversário desta estrutura associativa, perante mais de 300 associados, familiares, dirigentes regionais e nacionais e muitos convidados que se juntaram na Quinta dos Patinhos, em Carapinheira, Montemor-o-Velho, no dia 23 de junho.
Estava dado o mote para as restantes intervenções, o que deu ao evento um motivo acrescido de interesse e um ambiente de campanha pré-eleitoral.
O dirigente coimbrão não se esqueceu de apelar à solidariedade como “o nosso bem maior, a nossa força e o nosso objetivo último. Solidariedade para com os nossos companheiros, mas agora também para com as nossas companheiras.”
Ludgero Sequeira, vogal da Direção Nacional, que nos últimos tempos tem contado com a Delegação de Coimbra como ombro de apoio na sua luta para travar o agravamento da sua deficiência visual nos Hospitais da Universidade, enalteceu a capacidade de mobilização dos associados de Coimbra e lembrou da necessidade de participação e de envolvimento dos associados, pois só assim podemos garantir a estabilidade da ADFA.
O presidente da Direção Nacional, José Arruda, apelou para que no próximo dia 20 de outubro a ADFA registe uma grande afluência dos associados ao ato eleitoral: “Se nas eleições de há três anos houve mais de dois mil votantes, este ano esse número tem de ultrapassar em muito os três mil.” Referiu que a estabilidade que se tem vivido na Associação deve-se ao trabalho de toda uma equipa de dirigentes nacionais e das Delegações, sendo necessário que não se perca esta linha estabilizadora e todo o trabalho e esforços que se têm desenvolvido a pensar no futuro.
Mano Póvoas, presidente da MAGN, lembrou que “temos de estar atentos para que não nos aconteça como aos deficientes da I Guerra Mundial.” Referiu que nos períodos em que a ADFA foi mais forte e coesa conseguiu mais vitórias. E esta conquista de direitos é também um legado que deixamos aos “militares no ativo que já não participaram na Guerra Colonial, mas vão para as Missões de Paz e de Cooperação no estrangeiro estando sujeitos a correr riscos.”
Apelou também à participação nas eleições e traçou as linhas gerais do calendário eleitoral, lembrando o papel fundamental das Delegações na mobilização dos associados. “Não pode haver Delegações com um reduzido número de votos como se tem verificado em atos eleitorais anteriores”, disse a terminar.
As palavras do vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, José Veríssimo, foram de admiração pelo trabalho feito, de incentivo na luta pelos direitos dos deficientes militares e de disponibilidade para apoiar naquilo que estiver ao alcance da sua Autarquia.
Associaram-se a esta comemoração muitos outros convidados, sendo de destacar: Cap Luís Graça, em representação da Brigada de Intervenção, TCor Farmacêutico Rui Moreira, diretor do Centro de Saúde Militar de Coimbra, Cor Carlos Gonçalves, presidente do CAS/IASFA de Coimbra, TCor João Paulino, presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de Coimbra, e Vítor Monteiro, presidente da Junta de Freguesia de Carapinheira.
Disseram presente as Delegações de Bragança, Castelo Branco, Famalicão, Faro, Lisboa e Viseu e o Museu da Guerra Colonial.
O jornal ELO agradece todas a amabilidades recebidas, na pessoa do seu diretor, e as facilidades no seu trabalho de reportagem.