ADFA veemente na defesa da dignidade dos deficientes militares

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Na Sessão Solene do 45º Aniversário, o ministro da Defesa Nacional ouviu o alerta para que as cativações no Ministério das Finanças não condicionem os direitos à saúde dos que se deficientaram ao serviço de Portugal

Na Sessão Solene Comemorativa do 45º Aniversário da ADFA, na Sede Nacional, em Lisboa, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que presidiu à cerimónia, sublinhou que a ADFA “é uma instituição que dá o exemplo do associativismo”, “graças à visão dos homens e mulheres que entenderam a importância da reivindicação pelas condições de um grupo particularmente desfavorecido, ao qual a nossa sociedade deve muito”. O ministro João Gomes Cravinho e a secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, participaram na homenagem ao comendador José Arruda, e o governante referiu que as suas causas “continuarão a ser as causas de todos nós”, após ter condecorado o antigo presidente da ADFA, a título póstumo, com a Medalha de Serviços Distintos, Grau Ouro.

Neste evento, realizado no dia 15 de maio, evocou-se a força da Associação que, em 14 de maio de 1974, “marcou uma viragem na Sociedade Portuguesa”.

O presidente da DN, Manuel Lopes Dias, reafirmando os 45 anos de luta incessante da ADFA, alertou para o que falta cumprir nas reparações morais e materiais dos deficientes militares que lhes são devidas pela República e dirigiu um alerta aos representantes do XXI Governo Constitucional relativamente à situação de “rotura” financeira do Laboratório Militar, confrontado com a total indisponibilidade de fornecer ajudas técnicas e dispositivos médicos necessários ao dia-a-dia dos deficientes militares, uma situação gravosa que afeta os seus direitos à saúde, mobilidade funcional, reabilitação e inclusão sociofamiliar. Denunciando este problema de Direitos Humanos, o presidente da ADFA apelou “para que o ministro das Finanças não cative o nosso sangue no Ministério da Praça do Comércio”.

Toda a reportagem na próxima edição do ELO.