A sua memória perdura e faz parte do legado da Associação
A ADFA não esquece o saudoso exemplo do presidente da Direcção Nacional José Arruda e, na data que assinala dois anos sobre o seu desaparecimento, 26 de Janeiro, em reunião semanal, a Direcção Nacional aprovou um Voto de Memória e Saudade, recordando o legado que o comendador da República Portuguesa deixou à ADFA e aos seus associados, no muito que lutou pelos direitos de todos os deficientes das Forças Armadas.
A Associação muito deve a José Arruda, mostrando publicamente o profundo reconhecimento associativo pela sua dádiva. Em união e coesão, de alma e coração, os deficientes militares associados neste “Porto de Abrigo” continuam mobilizados pela sua voz congregadora e estimulante, na luta permanente pela manutenção dos direitos já conquistados e pelo que ainda falta cumprir dessa dívida que Portugal tem para com quem tanto perdeu no serviço militar e na Guerra Colonial.
A memória e os valores de José Eduardo Gaspar Arruda, no exemplo fraterno que deixou entre os associados e suas famílias, bem como junto de todos os Órgãos de Soberania, Entidades Oficiais e Instituição militar, farão sempre parte do legado da ADFA.
Quem tão firme e generosamente defendeu que “ninguém fica para trás”, mostrando a Portugal que a Associação e os deficientes das Forças Armadas são “a força justa das vítimas de uma guerra injusta”, constitui para a República Portuguesa um pilar de Mérito, de Liberdade e de Direitos Humanos.
O Voto de Memória e Saudade aprovado na evocação do falecimento do comendador José Eduardo Gaspar Arruda é uma homenagem de que foi dado conhecimento à sua família, no próprio dia da reunião.